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terça-feira, 30 de setembro de 2008

MSN Brasil

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Amor – Palavra latina que segundo um etimologista é uma contração de a me o, siguinificando; “saio de mim”. Amar é sair de si. O egoísta é estar em si. O egoísta vive num circuito fechado, lembra a resistência de um chuveiro ou de um ferro elétrico: esquentam e até estouram se não forem desligados em tempo. Conectam-se a essa resistência um fio de saída já não esquentam e nem estouram. O amor é esse fio de saída. É sair de si mesmo é um doar-se cuja decorrência natural é um estado de suprema felicidade. Mas o amor não busca esse estado; O amor nada busca; basta-se a si mesmo. Reconhece-se o individuo amoroso pela natural capacidade de viver com o que é. Essa expressão é do psicólogo hindu krishnamúrti : “viver com o que é” A total insegurança do egoísmo é o que leva a querer modificar o ambiente em seu próprio favor. Ele não se quer perturbado. Quer-se feliz e seguro, e por isso fecha-se em si mesmo, com as conseqüências muito conhecida deste fechar-se: isolamento, solidão, sofrimento, angustia, desespero, precisamente a perturbação intensa que ele procurou evitar ao ensimesmar-se. O Altruísta, o amoroso, gosta de si mesmo, gosta do outros como ele próprio e os outros são. Não faz comparações, não inveja não ambiciona, não julga. Vive em plenitude com muita intensidade.