Pesquisar este blog

segunda-feira, 10 de novembro de 2008


Hay kai da espera

(ao mário quintana)


enquanto você

guarda e aguarda

eu aguardente


(Teresina,02.09.87)




saudade me botou na parede


— há de chorar

mas eu sei que a rede

em que me reparto

é um banquete raro

tanto fino quanto farto


saudade triscou no gatilho

— impossível não prantear


mas eu sinto que o ato

entre o partir e o ficar

é o fico, não o parto.

Nenhum comentário: