Hay kai da espera
(ao mário quintana)
enquanto você
guarda e aguarda
eu aguardente
(Teresina,02.09.87)
saudade me botou na parede
— há de chorar
mas eu sei que a rede
em que me reparto
é um banquete raro
tanto fino quanto farto
saudade triscou no gatilho
— impossível não prantear
mas eu sinto que o ato
entre o partir e o ficar
é o fico, não o parto.
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