“Amo a terra natal não porque ela é grande, mas, sim, porque é a minha terra” séneca .
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segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Cupinharões – uma das tribos que, efetivamente, habitaram o Piauí. Eram do Maranhão.
Localizavam-se em ambas as margens do Parnaiba, em seu curso inferior. Povoaram a bacia oriental do Parnaíba, mas por pouco tempo. Eram tapuias e ocupavam o Canindé.
Mantiveram contato com os devassadores do território do Piauí, convertendo-se em aliados destes, para mais tarde lhes oferecer resistência e, enfim, abandonar a bacia ocidental do Parnaiba. Eram peritos rastejadores. Quando da passagem do pe. Miguel carvalho (1697) eram citados como tendo feito grandes danos à povoação. Combatidos por Francisco Dias de Siqueira. Concluiu-se em 1701 a guerra contra esses e outros indígenas do Piauí.
Curatês – índios do curso inferior do Parnaiba (ambas as margens).
Galaches – índios. Em 1674 foram combatidos pela bandeira de Francisco Dias d’avila na foz do salitre. Fugiram em direção a serra dois irmãos.
Gamelas – índios Maranhenses, provável ramo dos Timbiras. Combatidos por Felix do Rego Castelo Branco (1793), que aprisiona 60 deles e os traz para os aldeamentos locais. Habitando a margem do Parnaiba, emigraram para o Maranhão depois do levante geral de 1712. Fracassou a idéia de aldeá-los no Mulato.
Gilbués – habitavam a região da atual cidade do mesmo nome. Galúcio (1761) os localizou nas proximidades da foz do Uruçuí-Mirim.
Goaras – habitavam o Parnaiba. Pe. M.C. (1697).
Goyias – moravam no Mearim, Maranhão. Citados pelo pe. M.C. (1697).
Guacupês – índios da região do Parnaguá. Apaziguados por Francisco Dias Siqueira.
Guajajaras – fizeram incursões em Santa Filomena (1854).
Guaicunduces – ao longo do Parnaiba, provavelmente em seu curso inferior, encontrados pela missão de Vital Maciel Parente (abril de 1679).
Guanacences – em 1713 associaram-se aos Acriús, Anacés e Tremembés contra os Portugueses.
Guanarés – Eram parentes dos Aroases e dos Barbados. Habitavam a ribeira do Parnaíba (1731). Guerreavam associados aos Araís. Premidos pelo cap.Antônio Almeida apresentam-se a Bernardo Carvalho Aguiar, em seu arraial do Maranhão, pedindo paz (entre 1721 e 1725). Tinham, então, por chefe a Corijús.
Guaranis – habitavam as margens do Parnaíba, emigrando para o Maranhão e o interior do Pará, depois do levante geral de 1712.
Gutamês – índios citados pelo pe. M.C. (1697). Moravam no rio mearim (MA).
Longas – Índios também chamados Alongares, Alongás e Alongases. Habitavam a região atual de alto longa, à margem direita do rio longa. Antes de 1697 haviam fugido para serra da Ibiapaba, com medo dos brancos. Em 1712 levantam-se. Em correrias atravessam o Parnaiba e atacam fazendas do Maranhão. Pacificados pelo mestre de campo Bernardo Carvalho de Aguiar, em 1721. Aldeados pelos jesuítas da serra da Ibiapaba, a partir de 1756 (pe. Cláudio melo).
Macoases – Também chamados macamasus ou macoás. O pe. Miguel Carvalho (1697) os dizia moradores no Moni e Igará. O governo declarou-lhes guerra em virtude de C.R. de 17/12/1699. Reunidos aos Acaroás e Rodeleiros infestaram por bastante tempo os estabelecimentos das fazendas da região conhecida, na época, por sertão de rodelas.
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